15 anos se passaram desde aquela fria noite de Julho. Tal criança não mais era um recem nascido, mas sim adolescente inteligente e sarcástico. Em plenos 16 anos de idade já tinha um vasto conhecimento de seu mundo. Focado em seus estudos. E em busca de um futuro melhor. Louis sempre buscou mais e mais na vida. Com seu jeito desleixado fazia pouco caso de sua própria imagem como o grande adolescente que é. Louis descobrira que era adotado aos 10 anos de idade. Mas ele se conformava com esse fardo com grande facilidade. Mesmo assim talvez a escolha de seu pai a deixá-lo com aquela família fora uma escolha errada. Sua mãe adotiva Clarice Maximiliam nunca lhe tratava como se fosse seu verdadeiro filho. Já seu pai adotivo tinha orgulho do garoto. Sempre o primeiro da sua sala de aula Louis era um pequeno e preguiçoso génio para sua idade. Mesmo sem o amor de uma mãe.
Louis cresceu firme e forte. Olhos azuis cor do céu como o da sua mãe e um cabelo verde como as folhas das árvores. Pesando 59 quilos e com estatura de 1,65 de altura, pele clara era um adolescente normal para a sua idade. A única coisa que assombrava a vida de Louis era seu cabelo verde. A cor de seu cabelo fazia a todos se perguntaram:
-Quem é esse louco que pintou o cabelo?
Louis sempre viveu com o fato de ser excluído de qualquer gripo ou amizade por ser esforçado de mais e também ser fisicamente estranho de mais. Tendo poucos amigos até então ele sempre se esforçou para ser uma pessoa melhor sendo um adolescente construtor de idéias sempre maquinado algo em sua mente.
A aconchegante luz do Sol começa a aquecer as casas daquele Bairro, lentamente as pessoas acordam naquela fria Sexta-Feira de Maio. No segundo andar da Rua Santo Augustin n°13. Alguém começa a despertar. Olhos azuis fitam o teto branco onde logo tais olhos fitam o quarto ao seu redor. Uma janela de alumínio uma TV antiga, posteres na parede e um pequeno guarda-roupa de madeira. Tal pessoa é Louis. Que acabara de acordar para ir à escola.
Levantando-se de sua cama, vai à direção de seu guarda roupa. Abrindo a segunda gaveta de cima para baixo escolhe sua roupa: uma calça jeans e uma camiseta branca com o mesmo emblema da roupa de seu pai biológico. Três grandes olhos negros nas costas da camiseta. A veste de seu pai pendurada no cabide do guarda roupa, permanecera imutável ao passar dos anos. Tão escura e macia como se fosse seda da maior qualidade. Louis procura logo tomar um banho para se vestir para ir à escola.
Já vestido, desce as escadas de madeira de sua casa. Lá ruma para sala. Uma sala aconchegante. Não muito grande. Um sofá surrado, quadros na parede, alguns de Louis outros de seus pais adotivos, uma TV de tamanho médio que fica em uma estante de mogno vermelho. Tudo isso contrastava muito bem com a parede azul marinho da sala. Louis entra na sala e começa a procurar sua mochila. Ele olha ao lado do sofá. Quando subitamente uma voz emana da sozinha anexa à sala:
-Louis?
Louis olha para a cozinha e vê uma pessoa de cabelos brancos, olhos castanhos, e vestindo uma roupa de dormir. A pessoa caminha até Louis e lhe estica a mão direita cuja a qual segura a mochila do Louis. Louis sorri e fala:
-Bom dia Pai.
Louis pega a mochila da mão de seu Pai e enquanto a coloca em suas costas fala:
-Acordou cedo hoje. Não?
O Pai não biológico de Louis fala:
-Não Filho, nem consegui dormir direito ontem a noite. Estou ficando velho e cansado.
Louis sorri e fala:
-Não fala isso, você ainda vai viver muito.
O pai de Louis começa a rir alto enquanto caminha até o sofá. Ele se senta no sofá e liga a televisão no canal de noticias. Ele então fala olhando para a TV:
-Louis, Vê se tira nota boa no seu provão.
Louis começa a rir enquanto caminha até a porta da frente da casa. Enquanto ruma em direção a porta ele fala:
-Pai, o provão foi semana passada.
Louis olha para seu pai que parece que nada escutou de suas palavras, enquanto ele lentamente fecha a porta da frente da casa e ruma em direção a escola.
Continua...
Continua...